sábado, 28 de julho de 2007

Olhar de Primavera


Meus pensamentos são tantos que nem os controlo.
Canso deles, tendo entendê-los, desmistificá-los.Pra que tanta arrogância, intolerância.
Assusto-me com atitudes alheias, que seres são esses.
Afasto meus pensamentos, e volto para um mundo só meu.
Neste ninguém entra, não quero saber dessa gente.
Cansei disso tudo, não quero pensar mais.
Sentimentos nobres estão extintos.
Pergunto-me incessantemente o que passa na cabeça dessa gente.
Consolo-me com pequenos gestos, carinhos, gentilezas sutis.
Olhares límpidos, de primavera, cheio de si.


sexta-feira, 27 de julho de 2007

Tudo por você



O que queres, não consigo descobrir.

Faço de tudo não consigo mais fingir.

Darei-te o céu, se deixar.

O oceano se permitir.

Só não fuja mais de mim.

De você quero pouco.

O que tem de mais simples, o que tem de mais belo.

O brilho dos seus olhos e seu sorriso terno.

Permita-me te amar, permita-me te querer.

Dê-me somente uma pista.

Um caminho que me leve á você.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Cafel-Pelo casamento de Nanda e Leo


No casamento de Fernanda e Leo observo tudo atentamente, sentada um
pouco longe do altar, mas mesmo assim de um ponto, que a vista para os
dois era favorável.
Durante a cerimônia vou me recordando da empolgação de minha amiga
Fê me
contando todas as novidades sobre os preparativos, ajustes do belo
vestido e decoração. Ela estava realmente radiante, realizada.
O noivo, vestido elegantemente entra carismático, com uma sutil timidez
e fica a espera de sua amada, eterna.
O tapete vermelho e o bom gosto da ornamentação estava mesmo especial,
sublime como a ocasião.
Estavam presentes todos os familiares, muitos que vieram de longe, para
participar, dar apoio e se fazer presente, para Nanda, o verdadeiro
presente é ter as pessoas amadas e especiais por perto.
Com as garotas da nossa turma de faculdade, todas empolgadas por ver
mais um sonho entre as amigas sendo realizado, estávamos todas
impacientes e anciosas. A expectativa de simplesmente admirar a leveza
com que esperávamos a noiva entrar.
Lá vem, o silêncio entre as amigas se deu por automático, á imagino
descendo da BMW preta, elegante, dando os primeiros passos em direção
a única certeza de sua vida, Leonardo, que conhecera desde sua
adolescência entre alguns amigos.
Uma amizade predestinada, já estava abençoada, tinha tudo para dar
certo!
Os anos foram passando, e o casamento foi marcado.
A noiva sobe os degraus e para de frente para a maior porta já vista em
sua vida, uma porta única, a porta a qual passaria com o coração
disparado e emoção em forma de alma, e lagrimas contidas de alegria,
não queria estragar a maquiagem antes da hora, esperava que tudo fosse
mais que perfeito, desde sua entrada e a saída de mãos dadas com
seu marido e futuro pai dos seus filhos.
A marcha tradicional da noiva toca, músicos afinados estavam em
perfeita sintonia com o clima do ambiente, tornando-o todos anciosos e
felizes.Emocionados!
Tudo certo, Nanda diz Sim, aceita o seu futuro marido sem dúvidas, Leo
diz sim, aceita Fê se será para ela tudo que ela merece,
mais uma história contada em forma de um simples conto, um sonho se
tornando realidade.
Ah! Antes que me esqueça, um detalhe que me fez chorar quando ambos
viraram de volta para o altar, antes de irem para esperada Lua de Mel,
a autêntica música tocada para fechar com chave de ouro," i say little
prayer"!

Fernanda amiga, Fernanda Fátima, Fernanda sempre presente e amada!

Presente do Blog Café com Creme, um prova de amizade.
Feliz dia do amigo!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Linda flor



Imersa a um mundo de lágrimas

Dissipo-me, me espalho,contrario-me

Volto-me do êxtase, viro outra.

Apaixono-me, reconheço, me viro pelo avesso.

Estou em construção, me iludo por paixão.

Corro pela vida, fujo da apatia.

Rendo-me a certeza, de ser aquela semente.

Que aos poucos vai brotar é virar á Dália da gente.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Deixe-me



Fechei a porta, queria me esconder, não sei do que.

Afundei-me no travesseiro, morri de medo.

Enrolei no coberto, quanto pavor, estremeci o corpo inteiro.

Ouvia passos, foram se aproximando, isso foi me perturbando.

Quero sentir minha dor, não interrompa, por favor.

Não tende entender, já sinto até prazer.

Neste sofrimento constante, quero ficar só.

Simplesmente só, sua companhia me repudia.

Deprimo só em te ver, suma da minha frente,

Vá a um lugar diferente, finge não me conhecer.

Minha vida é uma inconstante, vivo os meus instantes.

Vida sem prazer, vivo por viver.

Deixe-me um dia vou vencer.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

O desconhecido


Já que quer entrar entre, não diga que não avisei.

O que vai encontrar não sei, pode desistir.

Acha que é fácil ir entrando e se acomodando.

Entre devagar, sem pressa, não precisa bater.

Com tudo se entrares não poderá sair,

Talvez se decepcione talvez não.

Talvez se apaixone talvez não.

Este terreno eu não conheço.

Quero conhecer, vai se arrisque.

Vou adorar te receber.

Encontrar-me


Sentimentos alheios agem sobre mim,
Persegue-me, segui tudo enfim.
Quero correr sem tédio,
Buscar o remédio pra tanto e tamanho rancor.
Ofusco-me, luto, fujo sem cor.
Persisto, procuro, luto com tudo.
Acho-me confuso, me iludo no mundo de flor.

domingo, 15 de julho de 2007

Vida sem Cor


Quem não gosta de andar sem rumo, ver o tempo, sentir o vento, avistar a flor.
Absorver o frescor do sol, a luz do dia, observar os pássaros, com passos lentos.
Sentir a vida em suas mãos por um segundo, é tão confuso.
Sombra à vista, brisa, suor e calor.
Volto-me por um instante, o tempo passa e me resgata, saboreio o momento.
Por que não paro? O tempo corre, corro junto, passos rápidos, tudo passou.
Fica pra trás o sentido, volto pro vício de uma vida sem cor.