As janelas foram fechadas a penumbra era a proprietária do espaço,
os risos foram apagados, ficou o barulho insistente da goteira no assoalho
da sala, a casa estava vazia, seus amigos tão chegados ,aqueles do
boteco da esquina, das noites em claro, da pegação, por ali não
apareceram, o silêncio doía suas juntas e o afastava de sua vida
barulhenta, a calmaria foi silenciada por passos firmes, de um salto de
uma mulher, a porta foi aberta com muito cuidado, deixando a mostra
uma mão enrugada, marcada, talvez de uma mulher vivida, mais sem
muito tempo pra si, tamanho o desleixo com suas unhas.
Esperança entra no quarto, e recebe um olhar de misericórdia do seu filho,
que já não tinha nem forças pra falar, muito menos pra pedir perdão á
aquela mulher que muito lhe ofereceu e nada recebeu em troca, a não ser
anos de luta com a vida sem limites do seu filho, mais agora também de
nada adiantava lamuriar, pois seu passado não dá margem ao futuro,
sua vida é o presente, seu momento é agora,
e sua alegria se chama Esperança...
P.s:Pra mudar o rumo desta história visitem oxdosexo, boa leitura.
7 comentários:
Vim retribuir a visita lá na Voz. E agradecer.
Até à próxima :)
A história parece interessante!
Beijocas
A história é bonita. Vou agora ver o resto da mesma.
marinheiroaguadoce a navegar
Bonito o que vc escreve, embora triste. Pra mim, fala de fragmentos do tempo e da luta que se trava em viver o presente ou se preocupar com o futuro. Essa balança que nunca se ajusta.
Um abraço
Jacinta
A foto me deixou com inveja. A perfeição do sincronismo da imagem com o texto é incrível. Texto fantástico e foto nem se fala....
Oi Nanda
Lindo texto!
Gostei da forma como você colocou as palavras.
Deixo um abraço
Olá
Vim deixar um beijinho, ler-te e desejar um bom fim de semana.
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